quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vou de carona!

Mobilidade sustentável significa atender às necessidades da sociedade de se mover livremente, obter acesso, se comunicar, comercializar e estabelecer relações sem o sacrifício de valores humanos essenciais ou ecológicos, hoje ou no futuro.
Conseqüência negativa do crescimento sem planejamento da mobilidade em uma região, o trânsito é outro desafio a ser enfrentado em todo o mundo. Isso se tornar particularmente dramático para nações emergentes como o Brasil, que não conta com uma infra-estrutura adequada para atender a população. Segundo a Federação Internacional de Rodovias, entre 1980 e 2000, a frota brasileira cresceu cerca de 230%, enquanto a malha viária teve expansão de apenas 25%. Como a maior parte dos veículos circula em cidades, o trânsito
tem se tornado um entrave na vida dos brasileiros.

Em qualquer dia útil, a velocidade média dos veículos na capital paulista, por exemplo, não passa de 15 km/h, o que acarreta enormes perdas em tempo e negócios. Não há números sobre esse prejuízo, mas, em Bangkok, na Tailândia, onde a média horária dos carros em dias de semana é similar à de São Paulo, os congestionamentos custam o equivalente a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, segundo dados do Banco Mundial.

Uma saída encontrada na década de 1980 nos países desenvolvidos para combater o trânsito é o car sharing (literalmente “compartilhamento de carros”). Os adeptos desse sistema, criado na Suíça e na Alemanha, alugam veículos por hora, dividindo o aluguel e o uso com outros usuários. Dados de uma das maiores empresas desse ramo nos EUA, a ZipCar, mostram que para cada carro compartilhado, deixam de circular cerca de outros 20. Além do impacto positivo no trânsito, o car sharing leva à redução nas emissões de gases do efeito estufa não apenas por tirar outros carros das ruas, mas também porque produz uma mudança no modo de se usar o veículo. Segundo a empresa, os usuários passam a utilizar os carros apenas para tarefas estritamente necessárias. Para as demais atividades, caminham ou usam transportes públicos e não-motorizados (como bicicletas).

Pensando em alternativas aos milhares de individuos que, sozinhos, emitem toneladas de CO2 (aumentando sua pegada ecologica) a caminho da universidade, o Grupo de Trabalho Educacao Ambiental prepara estrategias que auxiliem uma nova postura dos universitarios frente a questao global de mudancas climaticas.

terça-feira, 1 de abril de 2008

As mudanças no clima da Terra

De acordo com o IPCC (Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas), os riscos que as alterações climáticas criam exigem ações urgentes. Os efeitos serão sentidos em todo o mundo e são ainda mais perigosos para as cerca de 2,6 bilhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza, sem ter suas necessidades básicas atendidas. Cessar ou atenuar os efeitos dessas mudanças é algo premente, uma vez que o equilíbrio do ecossistema é o que nos permite acesso à água e às práticas mais comuns da vida humana. É preciso atenuar o desperdício de energia e a poluição do meio ambiente, adaptar-se às novas condições do mundo, formar alianças globais para enfrentar o problema e, sobretudo, tomar ações imediatas.