Mobilidade sustentável significa atender às necessidades da sociedade de se mover livremente, obter acesso, se comunicar, comercializar e estabelecer relações sem o sacrifício de valores humanos essenciais ou ecológicos, hoje ou no futuro.
Conseqüência negativa do crescimento sem planejamento da mobilidade em uma região, o trânsito é outro desafio a ser enfrentado em todo o mundo. Isso se tornar particularmente dramático para nações emergentes como o Brasil, que não conta com uma infra-estrutura adequada para atender a população. Segundo a Federação Internacional de Rodovias, entre 1980 e 2000, a frota brasileira cresceu cerca de 230%, enquanto a malha viária teve expansão de apenas 25%. Como a maior parte dos veículos circula em cidades, o trânsito
tem se tornado um entrave na vida dos brasileiros.
Em qualquer dia útil, a velocidade média dos veículos na capital paulista, por exemplo, não passa de 15 km/h, o que acarreta enormes perdas em tempo e negócios. Não há números sobre esse prejuízo, mas, em Bangkok, na Tailândia, onde a média horária dos carros em dias de semana é similar à de São Paulo, os congestionamentos custam o equivalente a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, segundo dados do Banco Mundial.
Uma saída encontrada na década de 1980 nos países desenvolvidos para combater o trânsito é o car sharing (literalmente “compartilhamento de carros”). Os adeptos desse sistema, criado na Suíça e na Alemanha, alugam veículos por hora, dividindo o aluguel e o uso com outros usuários. Dados de uma das maiores empresas desse ramo nos EUA, a ZipCar, mostram que para cada carro compartilhado, deixam de circular cerca de outros 20. Além do impacto positivo no trânsito, o car sharing leva à redução nas emissões de gases do efeito estufa não apenas por tirar outros carros das ruas, mas também porque produz uma mudança no modo de se usar o veículo. Segundo a empresa, os usuários passam a utilizar os carros apenas para tarefas estritamente necessárias. Para as demais atividades, caminham ou usam transportes públicos e não-motorizados (como bicicletas).
tem se tornado um entrave na vida dos brasileiros.
Em qualquer dia útil, a velocidade média dos veículos na capital paulista, por exemplo, não passa de 15 km/h, o que acarreta enormes perdas em tempo e negócios. Não há números sobre esse prejuízo, mas, em Bangkok, na Tailândia, onde a média horária dos carros em dias de semana é similar à de São Paulo, os congestionamentos custam o equivalente a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, segundo dados do Banco Mundial.
Uma saída encontrada na década de 1980 nos países desenvolvidos para combater o trânsito é o car sharing (literalmente “compartilhamento de carros”). Os adeptos desse sistema, criado na Suíça e na Alemanha, alugam veículos por hora, dividindo o aluguel e o uso com outros usuários. Dados de uma das maiores empresas desse ramo nos EUA, a ZipCar, mostram que para cada carro compartilhado, deixam de circular cerca de outros 20. Além do impacto positivo no trânsito, o car sharing leva à redução nas emissões de gases do efeito estufa não apenas por tirar outros carros das ruas, mas também porque produz uma mudança no modo de se usar o veículo. Segundo a empresa, os usuários passam a utilizar os carros apenas para tarefas estritamente necessárias. Para as demais atividades, caminham ou usam transportes públicos e não-motorizados (como bicicletas).
Pensando em alternativas aos milhares de individuos que, sozinhos, emitem toneladas de CO2 (aumentando sua pegada ecologica) a caminho da universidade, o Grupo de Trabalho Educacao Ambiental prepara estrategias que auxiliem uma nova postura dos universitarios frente a questao global de mudancas climaticas.
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