quinta-feira, 29 de maio de 2008
EDUCAÇÃO AMBIENTAL TEORIA E PRÁTICA
Ementa:
Parte teórica:
1. Educação ambiental
1.2 histórico
1.3 princípios básicos da educação ambiental
1.4 objetivos da educação ambiental
1.5 a educação ambiental no Brasil
1.6 os ciclos econômicos no Brasil e os impactos ambientais
1.6 leis - federal e estadual de educação ambiental
Parte prática:
2. Os projetos de educação ambiental no campus da puc-rio
2.1 a educação ambiental não-formal
2.2 o projeto jornadas ecologicas nas vilas olimpicas
2.3 o projeto maré ambiental
Prof. Ms. Roosevelt Fideles de Souza. Bacharel e licenciando em Geografia e licenciando em história pela PUC-Rio. Mestre pelo dept. serviço social da PUC-Rio. Coordena e atua em projetos de educação ambiental a mais de dez anos. É professor estatutário da rede publica estadual do Rio de Janeiro.
Horário: 15h às 18h
Valor: R$25,00
Local:K120 e campo
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Mini-Curso de Plantas Medicinais
O conhecimento do uso de plantas medicinais, provavelmente é tão antigo quanto à humanidade. Mesmo antes que qualquer estudo científico comprovasse a eficácia de determinadas plantas medicinais, estas já eram utilizadas desde a Antigüidade por meio do conhecimento empírico. Entretanto, na história do uso das plantas medicinais, verifica-se uma lacuna correspondente a década de 50 a 70, pois com a síntese do primeiro composto orgânico, em 1928, inaugurou-se a era dos medicamentos sintéticos, levando a um crescente esquecimento da importância das plantas medicinais. Nesse período, os medicamentos químicos foram substituindo paulatinamente as plantas medicinais.
Porém, atualmente, essa realidade vem mudando. Com a busca da humanidade por formas mais sustentáveis de saúde, moradia e de relação com a natureza, a população mundial busca cada vez mais utilizar plantas medicinais no cuidado de sua saúde. Segundo, a Organização Mundial de Saúde, cerca de 80% dos habitantes da terra já utilizam extratos de plantas ou seus princípios ativos nos seus cuidados básicos de saúde.
Dessa forma, as plantas medicinais voltaram a despertar interesse e merecer investimentos em pesquisa e ensino, seja pela descoberta de novos compostos com propriedades medicinais, seja pela busca de diminuir os gastos da população com medicamentos, ou por ser uma alternativa na prevenção e tratamento de doenças, além de minimizar o problema de efeitos colaterais observados no uso de vários medicamentos sintéticos.
Conteúdo do curso:
- Histórico do uso de plantas medicinais pela humanidade;
- Princípios ativos de plantas medicinais;
- Identificação, forma de uso e toxicologia de algumas espécies de plantas medicinais;
- Formas de cultivo de plantas medicinais em espaços urbanos e através do uso de técnicas agroecológicas e com o uso de homeopatia;
- Manipulação de remédios caseiros.
Ministrantes:
- Nina Escorel Arouca, Bióloga formada na Universidade Federal de Viçosa. Fitoterapeuta e Terapeuta homeopata não médica.
- Laida da Silva Cruz, Agricultora agroecológica de plantas medicinais. Fitoterapeuta e Terapeuta homeopata não médica.
Carga horária: 12 horas.
Horário: 14h às 18h
Valor: R$25,00
Jardim especial
- A & C: Como é um jardim sugerido pela permacultura?
- A & C: Como praticar nas cidades?
Mini-Curso "SAÚDE, SOCIEDADE E AMBIENTE"
Objetivo: O curso visa provocar uma reflexão sobre questões que integram o modelo de sociedade, as questões ambientais e sua associação à saúde.
Ementa: A história da ciência, do método científico e a crise do paradigma cartesiano. Sua influência na compreensão do modelo de causalidade no processo saúde e doença. A história moderna e os modelos econômicos, a lógica da produção e consumo, da revolução industrial à modernidade. O capitalismo globalizado, a revolução da informação e o conflito social associado ao potencial colapso ambiental, uma visão do setor saúde. O desenvolvimento tecnológico na ciência da saúde e a sua lógica de consumo considerando os sistemas de saúde público e privado. Os macrodeterminantes em saúde, sua relação com a questão ambiental, o processo de urbanização no Brasil e o quadro epidemiológico atual. A dimensão da ecologia profunda e a integralidade da atenção à saúde, uma visão holística e evolutiva do ser humano. O sistema de saúde brasileiro e o pensamento ambiental, quais as iniciativas que vem mostrando êxito no enfrentamento das questões atuais. A imprevisibilidade do futuro epidemiológico do planeta e condutas individuais saudáveis e adequadas para os novos tempos.
Professor: Paulo Klingelhoefer de Sá
Médico, UFRJ; Mestre em Saúde Pública, ENSP/FIOCRUZ; Pós Graduado em Educação Médica, UNIFESP; Pós Graduado em Homeopatia, SOHERJ; Coordenador do Programa Curricular Saúde e Sociedade da Faculdade de Medicina de Petrópolis/RJ, Coordenador da Residência em Medicina de Família e Comunidade e Coordenador das Unidades Ambulatoriais da Faculdade de Medicina de Petrópolis/FASE-RJ.
03/06 - 3ª FEIRA
17h às 19h: O pensamento científico e a crise cartesiana frente ao pensamento sistêmico e holístico.
19 às 21hh: O modelo socioeconômico, o abismo social e o potencial colapso ambiental.
4/06 - 4ª FEIRA
17h às 19h: A tecnologia e a saúde em uma sociedade de consumo.
19h. às 21h: O impacto ambiental e os problemas de saúde da modernidade.
5/06 - 5ª FEIRA
17h às 19h: A organização do sistema de saúde brasileiro, experiências exitosas para se enfrentar o futuro.
19h às 21h: O futuro epidemiológico do planeta e as condutas saudáveis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPRA, F. 2005, Conexões Ocultas.SP. Ed. Cultrix.
CAPRA, F. 1982, O Ponto de Mutação.SP. Ed. Cultrix
GOSWAMI, A. 2005, A Física da Alma.SP. Ed. Aleph
FREIRE, P. 1996, Pedagogia da Autonomia.SP. Ed. Paz e Terra
MORAES, M. C.2003, Educar na Biologia do Amor e da Solidariedade.RJ. Ed. Vozes
MATTOS, R.A. e Pinheiro, R. 2001, Os Sentidos da Integralidade. RJ. ABRASCO
MATTOS, R.A. e Pinheiro, R. 2003, Construção da Integralidade. RJ. ABRASCO
MINAYO, M. C. S.2003, Violência sob o olhar da saúde. RJ. Ed. FIOCRUZ
DIPLOMATIQUE, Le Monde. 2007. Alternativas ao aquecimento global. SP. Instituo Paulo Freire
VASCONCELOS, E.M. 2001. A Saúde nas Palavras e nos Gestos. SP. Ed. HUCITEC
CAMPANA, A.O. 2001. Investigação Científica na Área Médica. SP. Ed. Manole
LEOPARDI, M.T.2002. Metodologia da Pesquisa na Saúde. SC. UFSC
MONSON, S. 2007. Earthlings(DVD). USA. Nation Earth.
Carga horária: 12 horas.
Número de alunos: 30
Horário: 17h às 21h
Valor: R$25,00
Mini-curso Botânica Econômica
Atualmente, duas situações vêm destacando e popularizando a função das plantas na manutenção do bem-estar e até da própria existência da sociedade como um todo. A produção de combustíveis a partir de matéria-prima vegetal, os biocombustíveis, alçou o Brasil a uma posição de destaque no cenário internacional como detentor de uma tecnologia altamente cobiçada frente ao atual, e progressivamente pior e irreversível, nível de consumo das reservas petrolíferas, recurso finito. A outra é a questão ambiental com destaque para o aquecimento global com suas conseqüências e causas, sendo uma delas o desmatamento.
Estes dois assuntos tem trazido à tona discussões que invariavelmente passam por temas “vegetais” como: a real importância da Amazônia e desmatamentos de modo geral, tamanho de áreas plantadas e OGMs (organismos geneticamente modificados), políticas ambientais, a atuação e presença de ONGs em território nacional, cartões de crédito de compensação de emissão de carbono, o que cada um de nós pode fazer, o que cada um de nós deve fazer, etc.
Paralelo a esta semi-histeria, passa desapercebida a real abrangência da utilização de plantas em nossas vidas. Não seria exagero afirmar que as plantas são, atualmente, os organismos mais importantes existentes. Sua utilização permeia praticamente todos os aspectos da vida, desde o momento que acordamos e nos vestimos, até a cervejinha no bar de noite (ou outra hora!).
Neste curso conversaremos sobre a diversidade de uso de plantas, bem como a própria diversidade das plantas e de partes de plantas utilizadas, localizando os principais usos e grupos de plantas utilizadas.
Conteúdo do curso:
O conceito de plantas úteis
Tipos de uso de plantas
Principais famílias de plantas com aplicações
Reconhecimento em campo destas famílias
MSc. Carlos Reif
Biólogo formado na Universidade Santa Úrsula, mestre em Botânica pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro/ UFRJ
Horário: 17h às 21h
Valor: R$ 25,00
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Vou de carona!
tem se tornado um entrave na vida dos brasileiros.
Em qualquer dia útil, a velocidade média dos veículos na capital paulista, por exemplo, não passa de 15 km/h, o que acarreta enormes perdas em tempo e negócios. Não há números sobre esse prejuízo, mas, em Bangkok, na Tailândia, onde a média horária dos carros em dias de semana é similar à de São Paulo, os congestionamentos custam o equivalente a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, segundo dados do Banco Mundial.
Uma saída encontrada na década de 1980 nos países desenvolvidos para combater o trânsito é o car sharing (literalmente “compartilhamento de carros”). Os adeptos desse sistema, criado na Suíça e na Alemanha, alugam veículos por hora, dividindo o aluguel e o uso com outros usuários. Dados de uma das maiores empresas desse ramo nos EUA, a ZipCar, mostram que para cada carro compartilhado, deixam de circular cerca de outros 20. Além do impacto positivo no trânsito, o car sharing leva à redução nas emissões de gases do efeito estufa não apenas por tirar outros carros das ruas, mas também porque produz uma mudança no modo de se usar o veículo. Segundo a empresa, os usuários passam a utilizar os carros apenas para tarefas estritamente necessárias. Para as demais atividades, caminham ou usam transportes públicos e não-motorizados (como bicicletas).
terça-feira, 1 de abril de 2008
As mudanças no clima da Terra
sexta-feira, 28 de março de 2008
II Seminário de Mudanças Climáticas PUC-Rio
Para conhecer a programação acesse:
Professores da PUC-Rio e especialistas participarão da apresentação dos palestras. “O ano passado marcou o auge das discussões sobre o clima. Agora, em 2008, será o ano das ações para revertermos essa situação que o ser humano criou”, explica Luiz Felipe Guanaes Rego, diretor do NIMA.
Também se faz importante que a ocasião inaugure a nova era da universidade, onde o encontro de práticas sustentaveis dentro do campus seja objeto de pesquisas academicas e experimentações dos proprios alunos, profissionais para o futuro.
Os Grupos de Trabalho apresentam a seguinte disposição (e se intercomunicam diretamente):
- Água e Energia - coordenado pelo Prof. Tácio Mauro Pereira de Campos - ENG - tacio@civ.puc-rio.br e José T. Araruna Jr. - ENG - araruna@puc-rio.br
- Materiais e Resíduos - coord. pela Prof. Maria Fernanda R. C. Lemos - ARQ - mariafernandalemos@puc-rio.br e Marcos Cohen – ADM - mcohen@iag.puc-rio
- Biodiversidade - coord. pelo prof. Luiz Felipe Guanaes Rego – NIMA – regoluiz@puc-rio.br
- Educação Ambiental - coord. pela prof. Léa Tiriba – EDU – leatiriba@domain.com.br
Os Grupos de Trabalhos promovem reuniões abertas todas as Quintas-feiras, às 13:30h no NIMA. Não haverá reunião na semana do Seminário.
Aquecimento Global e Mudanças Climáticas
O que é efeito estufa?
Como são lançados os gases de efeito estufa?
Quais os efeitos do aquecimento global?
Como o desmatamento influencia na mudança do clima?
Ao desmatar, muitas pessoas queimam a madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça oriunda desse incêndio sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento. Quais as soluções para combater o aumento do efeito estufa? Existem várias maneiras de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Diminuir o desmatamento, incentivar o uso de energias renováveis não-convencionais, eficiência energética e a reciclagem de materiais, melhorar o transporte público são algumas das possibilidades.
O que é eficiência energética?
O que são energias renováveis não-convencionais?
O Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia (agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da CQNUMC.
Discutido e negociado em Quioto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 16 de março de 1998 e ratificado em 15 de março de 1999. Apenas após a ratificassão dos países, que juntos produzem 55% das emissões, sendo a Rússia a última, em Novembro de 2004, entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005.
Por ele se propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).
A redução das emissões deverá acontecer em várias atividades econômicas.
O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:
- Reformar os setores de energia e transportes;
- Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
- Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
- Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
- Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que deva reduzir a temperatura global entre 1,4ºC e 5,8ºC até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.
O documento foi ratificado por 168 países. Os Estados Unidos, maiores emissores mundiais, e a Austrália não fazem parte do Protocolo de Quioto.
O que é Fundo de Adaptação?
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um instrumento criado para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. Mas, para compreender melhor o que isso significa é preciso voltar ao ano de 1997, quando a comunidade internacional fechou um acordo para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, o Protocolo de Quioto. Neste mecanismo da Convenção do Clima, os países desenvolvidos têm até 2012 para reduzir suas emissões em 5,2% tomando como base o ano de 1990. Além de cortar localmente suas emissões, os países desenvolvidos podem também comprar uma parcela de suas metas em créditos de carbono gerados em projetos em outros países. A Implementação Conjunta garante créditos obtidos de países desenvolvidos e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) permite que estes créditos venham de países em desenvolvimento, como o Brasil.
Outras referências:
- Neste site, http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/1126_clima/index.shtml, uma animação em flash nos traz uma previsão sobre a alteração da temperatura dos continentes.
- Sobre o Protocolo de Kyoto, que termina em 2012, e anuncia novos parâmetros ao desenvolvimento economico global: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/4006.html
- Finalmente, sobre as iniciativas, dentre elas a do Brasil, a fim de minimizar o impacto na atmosfera: htp://www.mct.gov.br/index.php/content/view/63044.html
Ministério de Minas e Energia
WWF Brasil
terça-feira, 25 de março de 2008
Esboços de uma sociedade planetária sustentável
(...) Como seria, verdadeiramente, uma sociedade sustentável? Ainda não há modelos detalhados, mas na última década surgiram critérios básicos que nos permitem desenhar a forma emergente das sociedades sustentáveis. A sustentabilidade global requer uma drástica diminuição do crescimento mundial. As sociedades sustentáveis terão populações estáveis, como as que têm hoje em dia 13 países europeus e o Japão. A população mundial deverá se estabilizar no máximo em oito bilhões de pessoas. As economias sustentáveis não serão movidas por combustíveis fósseis, mas sim por energia solar e suas muitas formas diretas e indiretas: luz solar para aquecimento e eletricidade fotovoltaica, energia eólica, hídrica e assim por diante. (...)
Nas indústrias sustentáveis, a reciclagem será a principal fonte de matéria prima. O design de produtos se concentrará na durabilidade e no uso reiterado, em vez da vida curta e descartável dos produtos. O desejável será uma mentalidade baseada na ética da reciclagem. As empresas de reciclagem ocuparão o lugar das atuais companhias de limpeza urbana e disposição final do lixo, reduzindo a quantidade de resíduos em pelo menos em dois terços. Uma sociedade sustentável necessitará de uma base biológica restaurada e estabilizada. O uso da terra seguirá os princípios básicos da estabilidade biológica: a retenção de nutrientes, o equilíbrio de carbono, a proteção do solo, a conservação da água e a preservação da diversidade de espécies. É provável que as áreas rurais tenham maior diversidade do que atualmente com o manejo equilibrado da terra, em que haverá rotatividade de plantações e de cultivo de espécies. As empresas que produzirem alimentos e energia serão mais populares. (...)
A característica decisiva de uma economia sustentável será a rejeição da cega busca de crescimento. O produto interno bruto será reconhecido como um indicador falido. No lugar do PIB, as mudanças econômicas e sociais, tanto quanto as tecnológicas, serão medidas por sua contribuição à sustentabilidade. Em um mundo sustentável, os orçamentos militares serão uma pequena fração do que são hoje. Em vez de manter caras e poluidoras instituições de defesa, os governos poderão investir em uma fortalecida Organização das Nações Unidas para a manutenção da paz.
Fonte: http://www.redeambiente.org.br/_noticias/view1.asp?id=304
quarta-feira, 19 de março de 2008
“O que ocorrer com a terra, recairá sobre os filhos da terra. Há uma ligação em tudo.”
Em 1854, o Governo dos Estados Unidos tentava convencer o chefe indígena Seatle a vender suas terras. Como resposta, o chefe enviou uma carta ao Presidente Franklin Pierce, que se tornou um documento institucional importante e que merece uma reflexão atenta pois é uma lição que deve ser cultivada por esta e pelas futuras gerações.Decorridos quase dois séculos da carta do cacique indígena Seatle ao Presidente do Estados Unidos, seus ensinamentos permanecem atuais e proféticos, para todos aqueles que sabem enxergar no fundo do conteúdo de sua mensagem.A carta do cacique Seatle é uma lição inesgotável de amor à natureza e à vida, que permanece na consciência de milhões de pessoas em todas as partes do mundo. É o hino de todos aqueles que amam a natureza e tudo o que nela vive. A cada leitura, renovamos os ensinamentos que ali estão. Serve para ler e reler e passar adiante para que todos a conheçam.
quarta-feira, 12 de março de 2008
O que é PERMACULTURA?
A XIV Semana de Meio Ambiente trará em sua programação o mini-curso "Conhecendo a Permacultura", onde serão expostos os projetos de utilização de métodos ecologicamente saudáveis e economicamente viáveis, que respondem às necessidades básicas sem explorar ou poluir o meio ambiente, e que são auto-suficientes a longo prazo - mais uma prática sustentável viável para pequenas produções agrárias.
A Permacultura trata as plantas, animais, construções e infra-estruturas (água, energia, comunicações) não apenas como elementos isolados, mas como sendo todos parte de um grande sistema intrinsecamente relacionado.
Para isso, faz-se necessário a observação e a combinação de vários aspectos: os ecossistemas, a sabedoria ancestral e o conhecimento científico, aproveitando as qualidades inerentes das plantas e animais, através da combinação de suas características naturais aos elementos que compõem a paisagem e a infra-estrutura existentes, para que se possa produzir assim um sistema que suporte o desenvolvimento da vida, tanto na cidade quanto no campo, utilizando-se o mínimo de recursos possíveis.
A Permacultura faz uso da maior quantidade de funções possíveis de se aproveitar de cada elemento presente na composição natural do espaço, mesmo os excedentes e dejetos produzidos por plantas, animais e atividades humanas são utilizados para beneficiar outras partes do sistema.
Enfim, o princípio básico da Permacultura é: trabalhar "com" e "a favor de", e não "contra a natureza".
Orientações sobre Compostagem
Do total do lixo urbano gerado na cidade do Rio de Janeiro, 60% são formados por resíduos orgânicos que podem se transformar em excelentes fontes de nutrientes para as plantas.
Muitas pessoas acreditam que um bom composto é difícil de ser feito ou exige um grande espaço para ser produzido; outras acreditam que é sujo e atrai animais indesejáveis. Se for bem feito, nada disto será verdadeiro. Um composto pode ser produzido com pouco esforço e custos mínimos, trazendo grandes benefícios para o solo e as plantas. Mesmo em um pequeno quintal ou varanda, é possível preparar o composto e, desta forma, reduzir a produção de resíduos inclusive nas cidades.
Todos os restos de alimentos, cascas de legumes, frutas, estercos animais, aparas de grama, folhas, galhos, restos de culturas agrícolas, enfim, todo o material de origem animal ou vegetal pode entrar na produção do composto.
Contudo, existem alguns materiais que não devem ser usados na compostagem, que são:
gorduras animais, pois são de difícil decomposição, restos de carne, pois podem atrair animais como ratos e baratas, revistas e jornais, pois contem tinta e são de decomposição mais lenta.
Madeira tratada com pesticidas contra cupins ou envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, couro, plástico e papel, que além de não serem facilmente degradados pelos microorganismos, podem ser transformados através da reciclagem industrial ou serem reaproveitados em peças de artesanato.
Dito de maneira científica, o composto é o resultado da degradação biológica da matéria orgânica, em presença de oxigênio, sob condições controladas pelo homem. O composto possui nutrientes minerais tais como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, zinco, cobre, manganês, boro e outros.
Fornecer composto às plantas é permitir que elas retirem os nutrientes de que precisam de acordo com as suas necessidades ao longo de um tempo maior do que teriam para aproveitar um adubo sintético e altamente solúvel, que é arrastado pelas águas das chuvas.
Para se obter um bom composto é necessário equilibrar a relação carbono/nitrogênio. É esta proporção que regula a ação dos microrganismos, devendo a mistura de resíduos orgânicos ter uma relação C/N inicial em torno de 30, ou seja, os microrganismos precisam de 30 partes de carbono para cada parte de N consumida por eles. Os restos de alimentos (parte úmida do composto) são ricos em nitrogênio, enquanto o capim, a palha, a serragem, a cinza e o esterco (parte seca do composto) são ricos em carbono.
O local para fazer o composto deve ser reservado, próximo à um ponto de água, com espaço suficiente para o reviramento da pilha, com terreno de boa drenagem e de modo que a água possa escorrer para um local apropriado.
Deve-se iniciar a pilha de composto com um pouco de terra. Em seguida são colocadas camadas alternadas de alimentos (úmidos) e palha, serragem, etc (secos). Para garantir que a compostagem ocorra plenamente deve-se revolver a pilha ao menos uma vez por semana. Intercalar camadas com esterco de qualquer animal é muito interessante, pois o mesmo funciona como inóculo de microrganismos e o processo tende a ser muito mais rápido.
O processo pode levar de quatro a dez semanas dependendo do tipo de resíduos orgânicos utilizados. As camadas podem ser levemente irrigadas quando for detectado algum ressecamento da pilha.
Fonte: Ilana Nina (NIMA/PUC-Rio)
"Triple bottom line" ou tripé da sustentabilidade
No tripé estão contidos os aspectos econômicos, ambientais e sociais, que devem interargir, de forma holística, para satisfazer o conceito.
Fonte: How Stuff Works, acessado em 12 de Março de 2008.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Reduzir, Reciclar e Reaproveitar
Esse é um caminho que a evolução técnica da nossa civilização está seguindo, diante desse fato é necessário que a sociedade reconstrua caminhos, de modo a respeitar a natureza, vivenciá-la e evoluir junto a ela.
É necessária uma mudança cultural. Hoje temos a idéia de que os recursos nunca vão acabar, temos que abandonar essa ilusão e estar ciente de que os recursos podem faltar ainda na nossa geração.
Sustentabilidade, todos sabem sobre o assunto, mas será que todos estão fazendo algo pela natureza?
Está na hora de sair do vocabulário e agir.
Temos que respeitar o meio ambiente e sobretudo economizar recursos. São práticas simples que podemos fazer no nosso dia- dia, onde resulta na economia de materiais e redução de desperdícios.
Sustentabilidade se faz no dia-a-dia, se faz nas grandes, mas principalmente nas pequenas ações.
Veja aqui algumas dicas:
- Evite o uso de automóvel, procure andar a pé, ou de bicicleta, assim você evitará a emissão de gases de efeito estufa, além de melhorar seu condicionamento físico.
- Evite deixar aparelhos telefônicos sem uso ligados à tomada.
- Diminua sempre que puder o consumo de água.
- Plante uma árvore.
- Reutilize sempre que necessário, recicle papel, latas e garrafas.
- Faça uma coleta seletiva em sua própria casa. Alimentos podem virar adubo, atraves dos métodos de compostagem - com orientação especializada e os devidos cuidados para não atrair animais nocivos à saúde. E principalmente materiais "secos" - latas, vidros, papéis, podem ser lavados e separados, disponibilizado-os para coleta de empresas de limpeza ou outras instituições de reciclagem-reutilização.
- E de maneira geral, diminua a quantidade de lixo produzido por você.
Projetos que uma empresa pode programar integrando ações de gestão ambiental.
- Coleta seletiva do lixo, separar o lixo seco do lixo molhado, necessitando assim de cursos para servidores e que a informação seja fornecida a todos os participantes, incluindo a educação de todos.
- O lixo molhado, ou seja, todas as sobras de cozinha que sejam de origem animal ou vegetal: sobras de comida, cascas de ovo, entre outros, pode ser transformado em adubo para as plantas.
- Substituir copos descartáveis, que geram grande quantidade de lixo, por canecas de louça para o consumo de água ou café.
- Aproveitar o máximo a luz natural do dia, desligando parte das lâmpadas.
- Ao invés dos aparelhos de ar condicionado, manter abertas as janelas e portas permitindo a entrada de ar externo.
Implantar recursos e sistemas tecnológicos que poupam energia e preservam o meio ambiente, tais como:
· A instalação de luminárias de maior eficiência e menor consumo de energia.
· A modernização do sistema de ar-condicionado e a limpeza dos filtros também permitem mais segurança e o controle da temperatura ambiente.
· Para preservar mananciais e fontes e garantir água potável de boa qualidade, o Serviço de Manutenção estuda a substituição dos bebedouros de galões por filtros instalados na parede, ligados diretamente a rede de água.
Fonte: Jornal Senado Verde
sexta-feira, 7 de março de 2008
Comissão de Sustentabilidade
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Sobre a temática da XIV Semana
Convidados a integrar uma espécie de comitê sobre as mudanças climáticas, assessorando o citado Secretário Geral, o evento convocou 25 Reitores do mundo inteiro à reflexão em torno do potencial de sustentabilidade das universidades, tanto dentro quanto fora de seus campi, tais como a coleta seletiva de lixo, a economia de energia, as novas construções, a educação ecológica dos alunos e a utilização de materiais recicláveis, entre outras práticas.
A pedido do Reitor Pe. Jesus Hortal, um plano de sustentabilidade vem sendo desenvolvido pela Comissão de Sustentabilidade da PUC. Organizada pelo NIMA este ano, a Comissão apresenta uma proposta de projeto permanente dentro da PUC.
Toda esta complexidade envolve a sociedade contemporânea integralmente, sendo fundamental alargar os espaços de discussão, tornando viável a troca e complementaridade entre as mais diversas áreas do conhecimento. Colocando a metodologia inderdisciplinar a serviço do desenvolvimento socioambiental mais sadio, a temática “Universidade Sustentável” foi eleita para as discussões da 14ª Semana de Meio Ambiente da PUC-Rio.
A programação foi definida com o intuito de despertar o interesse do maior número de pessoas possível. Sendo assim, serão ministradas palestras, mesas-redondas, oficinas e mini-cursos para aqueles que buscam desde esclarecimentos básicos até um conhecimento aprofundado sobre o tema, além de pré-eventos durante todo o semestre 2008.1, buscando integrar todo o campus universitário. Exposições e intervenções também farão parte do cotidiano acadêmico no calendário da semana.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Nova era na PUC
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Por uma cultura ambiental
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Evolução X Ruptura
Onde estão minhas pernas?
No ar, só pode!
Porque minha terra está sendo degradada.
Esta incapacidade de criar soluções sustentáveis,
esta falta de poder sobre si mesmo,
tudo isso,
é uma baita de uma falta de percepção do casulo de energia do outro!
Cadê a minha natureza, que eu não encontro dentro de mim?
Está em ti?
Em tudo é que ela está.